quarta-feira, 28 de abril de 2010

COMO PARTICIPAR NO BLOG

Para participar do blog você faz comentários no texto.

Em alguns textos aparecem perguntas, geralmente destacadas em vermelho, que você deverá responder.

Você acessa o texto clicano nas palavras que aparecem grifadas. Nestas palavras, quando você passar o mouse, perceberá que há um link. Clique e o texto aparecerá.

Para interagir com o texto, vá até o final dele e clique em "comentário", como aparece na imagem abaixo.






Aparecerá então o texto e ao fim dele uma caixa com espaço para você escrever o seu comentário.
Ao escrever é importante que você se identifique com o nome, a turma e o seu número.

Para isto, você clica "comentar como". Aparecerão as opções que estão na imagem abaixo.



  


Se você tiver um email "gmail" ou "hotmail" você clica em "contas google" e faz o login. Então aparecerá o seu nome (assim como aparece o meu na imagem acima).

Se você não tiver os nenhum daqueles emails, você clica em "ANÔNIMO".

É importante dizer que os comentários serão mediados. Isto quer dizer que antes de ser publicado eu preciso dar um comando de autorização através do meu email.

INSTITUIÇÕES SOCIAIS - CONCEITO

Os indivíduos de nossa espécie é marcada por uma extrema incapacidade nas idades iniciais. Ao nascer não somos capazes de nos alimentar, de nos defender etc.

Isto nos torna bastante dependente dos demais indivíduos.

Para garantir que nossa espécie possa sobreviver foram criados mecanismos que permitem o acolhimento dos individuos que nascem.

Este mecanismo, genuinamento social, chama-se família e é uma instituição social.

Asism como a familia, as demais instituições sociais são instrumentos criados pela sociedade para dar contra de alguns problemas. Isto que dizer que as instituições atendem algumas funções.

Para ser mais preciso, definimos as insituições sociais como as regras que organizam respostas coletivas (ou seja, sociais) para atender a necessidades ou problemas sociais.

É claro que nós reconhecemos imediatamente algumas organizações com instituições. As escola, o Estado, As empresas (instituições economicas), etc.

Todas estas são instituições burocráticas, ou seja, detêm um estatuto próprio, geralmente comvalor jurídico, e um corpo de funcionários encarregados de fiscalizar o funcionamneto da instituição.

Mas é bom perceber que nossa definição dá conta de outros fenômenos sociais (cuja origem é a própria sociedade) que também são instituições sociais.

O luto por, exemplo, é uma instituição social.
O luto inclui um conjunto de regras que definem tanto uma etiqueta apropriada (uma tristeza, roupas apropriadas, palavras de conforto) quanto itens rituais (religiosos-cultos e missas e profanos-o velório) e um período de recolhimento das pessoas mais próximas do falecido.

O luto por sinal permite uma aproximação mais preciso do conceito de instituições sociais que oferecemos acima.

Pesnsemos na questão das regras. As instituições sociais são antes de mais nada regras. Sendo regras organizadas elas também implicam em punição. Toda insituição pode impor ao indivíduos algum tipo e grau de punição.

Voltemos ao luto. A punição do luto é feita através de sanções morais. Um filho que não se apresenta ou que não se mostra entristecido durante o ritual do luto do seu pai será considerado pelas pessoas próximas com um filho de caráter duvidoso.

Na medida em que o luto é uma instituição ele também dá conta de atender alguma necessidade. É a necessidade de dar um sentido e um conforto diante do fato inevitável da morte.


Instituições social e a vida em sociedade

Acima dissemos que os individuos de nossa espécie nascem incapaz de sobreviver sozinhos. Se isto ocorre não é apenas porque não saberíamos nos defender. Mas do que isto não temos nem mesmo consciência do mundo que nos rodeia.

Assim, uma condição para a nossa sobrevivência é a nossa capacidade de aprender.

Contraste nossa espécie com as tartarugas. As tartarugas ao nascer se dirigem institivamente ao mar. Já sabem aonde irão, sabe do que irão se alimentar, quais os seus predadores, etc.

Nós precisamos que alguem nos mostre, nos diga, nos ensine tudo o que é necessário para a nossa existência.

Neste caso, ensinar equivale a socializar que, por sua vez, quer dizer interiorizar as regras da sociedade que, na verdade, são as próprias instituições sociais.

Isto significa que nossa vida acontece em meio a várias instituições. E cada uma delas vai nos ensinando e de certa forma vai nos aprovando ou não para as demais instituições.

Por isto é que nós podemos dizer que o percurso que fazemos desde o nossa origem até o nosso destino é mediado pelas instituições. E esta trajetória depende da nossa capacidade de se adaptar às regras que estão organizadas na forma de instituições sociais.

Foi o que nós vimos através da dinâmica da história das crianças.


DINÂMICA DA HISTÓRIA DAS CRIANÇAS

BLOGS DE SOCIOLOGIA

Caros,

Visitem estes blogs de sociologia:

Café com sociologia

Sociologia aplicada ao aluno

Cadernos de sociologia - é um blog de portugal, portanto não se espantem com a grafia das palavras.

FAMILIA: ESTRUTURA

O estudo da familia, no ensino médio, envolve a compreensão das caracteristicas que a instituição familiar assume nas diversas sociedades.

Os itens que geralmente demarcam a estrutura da familia são o número de casamento, a linhagem, as regras de busca de parceiros.


1 CASAMENTO

Quanto ao número de casamentos, as sociedades humanas apresentam duas regras fundamentais.

São os eles:
Casamentos monogâmicos (regra da monogamia), que são as uniões em que cada parceiro mantem uma relação com um único outro parceiro do outro sexo.

Casamento poligâmicos (regra da poligamia), são as uniões onde individuo de um dos sexos está unido com mais de um parceiro do outro sexo.

Os casamentos poligâmicos podem assumir duas variantes, dois modelos. São eles:

Casamentos poligâmicos poligênicos (poliginia), aqueles onde um homem está casado com mais de uma mulher. Este modelo é o que nos vem mais facilmente a mente quando pensamos em poligamia. Certamente isto está associado a crescente presença do islamismo no nosso imaginário, pois algumas variantes do islamismo aceita a poligamia poligênica. Entretanto outros grupos também convivem com esta regra de casamento.

Casamentos poligâmicos poliandricos (poliandria), são aqueles onde uma mulher está unida com mais de um homem. Há sociedades na ásia e na áfrica que adotam este modelo.

Sobre poliginia e poliandria, leia mais aqui.


2 LINHAGEM

Outro item que compõe a estrutura da família é a regra de parentesco ou linhagem. As regras de descendencia se tornaram uma necessidade na medida em que a humanidade desenvolveu respostas tecnologicas que permitiam multiplicar os recursos que os territorios ofereciam. Ou seja, com o acumulo de riquezas foi necessário controlar o mecanismo de transmissão dos bens acumulados aos descendentes.

Também aqui são duas as regras fundamentais.São elas a matrilinear e a patrilinear, conforme os filhos do casamento sejam localizados na linha de descendência do pai ou da mãe.

Na sociedade brasileira a descendência é determinada pelo tronco paterno. Isto é visível na regra de nominação das crianças.

De modo geral nós temos três elementos no nome. O primeiro informa quem nós somos individualmente. O segundo nos diz qual a familia da nossa mãe, e o último nos diz qual o nome da família do nosso pai.

Um exemplo.
Pensemos um casal.  Vamos chamá-los de Sr. Luis Lima Limoeiro, casado com a Senhora Samanta Sousa da Silva. 
Analisando os nomes deles veremos
no caso do Sr. Luis, que LUIS é nome dele enquanto indivíduo + LIMA é o nome da família da família da sua mãe + LIMOREIRO é o nome da família do pai
no caso da Sr. Samanta, que SAMANTA é o nome que a identifica como indivíduo + SOUSA é o nome da família de sua mãe + DA SILVA é o nome que indica a família do pai dela.

Chamemos de João o filho deste casal. Ser nome completo será:
JOÃO (nome individual) + DA SILVA (nome da familia da mãe) + LIMOEIRO (nome da família do pai)

Note que da parte da mãe, ela leva o nome que indica o pai, ou seja, DA SILVA.

Assim, a generalização desta regra vai sempre nos encaixar numa linhagem patrilinear.

Ainda sobre o nosso casal fictício, devemos observar que a senhora samanta não mudou o nome na ocasião do casamento. Isto torna nosso exemplo mais visivel. Mas vale a pena nos perguntarmos o que aconteceria se ela houvesse adotado o chamado "nome de casada".

Se fosse este o caso ela teria o seguinte nome:

SAMANTA (nome que a individualiza) + SOUSA (sairia) + DA SILVA (nome que indica a familia do pai dela) + LIMOEIRO (nome que indica a familia do pai do marido)

Estude o seu nome completo, verifique se o seu nome está de acordo com a regra patrilinear.




  3  ENDOGAMIA E EXOGAMIA

Há ainda a questão das regras que definem onde deve procurar o parceiro. Também aqui são dois os modelos.

Existe a regra da endogamia. Onde ela vigora os indivíduos devem procur seus parceiros nos próprio grupos de que participa.

Já a regra da exogamia leva as pessoas que procurem parceiros fora do seu grupo.

Os antropólogos estudaram exaustivamente estas duas regras. Um deles em especial, um francês chamado Claude Levi-Strauss (saiba mais sobre ele aqui), que trabalhou no brasil nos anos 30 (sabia sobre esta passagem dele pelo Brasil aqui), escreveu um estudo muito importante sobre o assunto chamado "as estruturas elementares do parentesco" (mais sobre o livro aqui).

Levi-Strauss nos diz que a singularidade humana nasce com a proibição do incesto (a relação sexual entre parentes próximos, por´exemplo, entre pais e filhos ou entre irmãos).

Para ele esta proibição induz os homens a procurar mulheres em outos grupos, fora da sua familia. Assim, cada familia passa a depender das demais para fornecer as mulheres que se casaraiam com os homens.

Esta regra cria condições para a extensão da comunicação entre os grupos humanos. É que a troca de mulheres tem como pré-requisito a paz e viabiliza também outras trocas, econômicas, políticas, etc.

Desta maneira, a prática da exogamia teria virtudes para a expansão da civilização.

Nossa sociedade é francamente exogâmica, entretanto, se olharmos atentamento certos grupos veremos que existe dificuldade na troca de mulheres entre si.

Mais especificamente, casamentos entre pessoas de classes sociais diferentes, e notamente quando uma delas é das classes mais ricas, e também as uniões interraciais (brancos e negros) podem alimentar a rejeição por parte das familias envolvidas.

Na verdade, isto está documentado em diversas histórias contadas por nossas novelas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

PRINCÍPIOS DE STATUS

A presença de várias posições sociais na nossa sociedade que são status adquiridos leva o senso de competição para o centro da nossa existência.

Isto porque cada nós, muito naturalmente, vai se dedicar a ocupar aos status mais valorizados que estão acessíveis a cada um.

A observação das formas de competição por status vai acabar produzindo certos padrões, que são os chamados princípios de status.

Eles são os seguintes:

* Os indivíduos procuram os status mais elevados.
Este princípio é auto-evidente, não merece maior ocupação

* Como os status são posições socais, quanto menor o número de posições, ou de vagas nestes status, maior vai ser a competição para ocupá-los.
A educação fornece um bom exemplo. Pense na quantidade de jovens que o ano que vem irão se juntar a você na corrida por uma vaga na universidade. Serão centenas de milhares de jovens terminando o ensino médio. Destes, grande parte, alguns milhares, irão fazer o vestibular, inclusive você. Veja o tempo que você irá dedicar a este evento, o vestibular/enem. E também, perceba o tanto de frustração será experimentado por aqueles que não conseguiram. Mas guarde no seu coração a alegria que você experimentará quando for aprovado no curso que você escolheu.


* Pessoas que tem status adjacente, ou seja, próximos, vão apresentar maior número de conflitos. As pessoas que participam de status mais distantes, irão apresentar baixo nível de conflito pela ocupação destes status.
Algumas profissões liberais possuem um conselho que controla o exercício da profissão. Isto é uma forma de manter cativo o mercado de trabalho. No caso dos dentistas, cujo conselho é o CRO - Conselho Regional de Odontologia, eles tinham um grupos de profissionais que tomavam parte do seu mercado de trabalho. Eram os práticos, profissionais que tinham escritório de dentista, trabalhavam como tal, mas que não tinham diploma. O conselho de classe faz constante fiscalização para eliminar os consultórios dos práticos. Os práticos de alguma forma tentavam ocupar o mesmo status que os profissionais formados em odontologia.
Responda: porque os camelôs não incomodam os profissionais de odontologia?
Você pode dizer qual o status ameaçados pelos camelôs?


* A busca de status mais elevados pelos que estão nas posições inferiores provocam reação de defesa daqueles que estão ocupando tais posições.
É o caso dos nossos profissionais de odontologia acima. Entretanto, é bem mais o caso do texto que vimos sobre o preconceito de raça em São Luís no século XIX.
Lá vemos que as familias brancas e ricas procuravam se defender das investidas das pessoas negras ou mulatas de entrar nestas famílias. O apelido-chingamento de "bode" era uma das armas usadas como defesa destas famílias que está visivel naquele texto.

* Em consequência, os ocupantes dos status inferiores buscarão igualar os status existentes, e os que ocupam os status superiores procuraram marcar a distância.
É este o caso das nossas familias citadas no exemplo anterior. Mas podemnos pensar também na necesidade que nossa sociedade nós nos cercamos de objetos que nos diferenciem dos demais. Isto sem dúvida alguma é mais visível entre os jovens. A busca de um celular da hora, com o maior número de recursos, foto, vídeo, música, internet, e até os recursos de um telefone (ufa!) tudo isto revela a nossa necessidade de nos diferenciar dos demais. A indústria sabe disso e vai a cada dia inventar uma novidade na certeza que nos sentiremos derrotados se não tivermos o celular da hora.

TIPO DE STATUS

Tudo o que já vimos permite ver que o entendimento do funcionamento do status social ajuda na compreenssão da nossa sociedade.

Agora vamos olhar os vários status existentes na nossa sociedade.

Quando fazemos isto nós classificamos os status existentes segundo a regra para ocupá-los.

Deste ponto de vista os status podem ser classificados como sendo:

Atribuidos: São os status que recebemos, ocupamos estas posições sociais de forma alheia a nosso desejo.

Adquiridos: São as posições sociais que nós escolhemos. Ocupamos estes status por noso esforço. A princípio qualquer um poderia ocupar estas posições sociais.


Nossa sociedade se caracteriza pela oferta de muitas posições sociais cuja posse é mediante esforço próprio, ou seja, são status adquiridos.

Esta característica é importante porque parte consideravel da nossa vida vai ser dedicada a preparação para ocupar estes status.

A escola tem como função primordial preparar as pessoas para o mundo do trabalho. Ela faz isto através do ensino de algumas competências, como leitrua, calculo, interpretação, etc.

As capacidades que o aluno vai adquirir da escola serão utilizadas na ocasião em que ele se apresentar no mundo do trabalho.

Nesta hora, aqueles que apresentarem maiores credenciais ( um diploma de nível superior ou de pós-graduação) ou que demonstrarem melhor desempenho (através de concurso) vão acabar escolhendo e ocupando as posições com status social mais bem avaliado.

Embora o mundo do trabalho seja a principal forma de distribuição dos status adquiridos, estes também estão presentes e são visíveis em outros grupos sociais.

Enumere outros exemplos de status adquiridos:






.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

STATUS SOCIAL E PAPEL SOCIAL

"Em nossa sociedade o trabalho é separado de outras instituições.
Ha um tempo e um lugar para o trabalho.
Há ainda tempos e lugares para a família, para a religião e para a política.
O estado de espírito ligado ao lugar de trabalho deve ser diferente daquele do resta da vida"

A frase acima é de Evereth Hughes, americano, um dos grandes sociólogos do século XX.

Ela nos chama a atenção para o fato de que no nosso tipo de sociedade, participamos de um conjunto complexo de instituições, nais quais somos chamados a nos comportar de forma apropriada a cada ocasião. Isto porque cada ocasião requer um "estado de espírito" conveniente.

Esta dinâmica, nós vimos, está relacionada com o o fato de que a nossa sociedade se organiza como um sistema social.

Nosso sistema social e composto de vários elementos, e nós transitamos entre estes elementos. Num único dia atravessamos varios dos elementos do sistema social (família, vizinhança, igreja, etc.).

Quando olhamos este movimento de um indivíduo entre um e outro destes elementos dos sistemas sociais, nós podemos ver as mudanças de comportamento que ocorrem no indivíduo.

O estudo dos aspectos sociais que levam a esta adaptação do comportamento nos conduz a dois conceitos elementares da sociologia: são os de status social e de papel social.

Funcionam como ponto de referência para nosso comportamento dentro de dado contexto de interação social.


Conceitos

 
O Status social é o conjunto de direitos e deveres associados a uma posição social.

O Papel social é o conjunto de comportamentos esperados do indivíduos dentro de certo contexto, ou seja, é o comportamentos que se espera de alguém pelo fato de esta pessoa ocupar determinado status social, determinada posição social.

Ambos os conceitos descrevem coisas que nos são rotineiras. Eles, na verdade, nos ajudam a entender como nós organizamos nosso comportamento.

A chave para compreendê-los é pensar nos grupos de que participamos.

Perceba como você mesmo é levado a se ajustar aos diversos contextos sociais que você participa num único dia. Se você se der ao trbalho de prestar atenção, verá que de acordo com a ocasião, usa um tom voz apropriado, as palavras que você usa, a vestimenta, a forma de sentar, etc. tudo isto vai ser determinado pelas regras dos grupos que você participa.
Pense em você na escola. Lá você tem um status social muito específico, tem muitas regras disciplinando o seu comportamento.



Exemplos

Na escola, você é um aluno. Este é o seu status.

Por conta deste status, todos (inclusive você mesmo) esperam que você tenha determinados comportamentos.

Você pode dizer quais são? (responda no espaço para comentários)

Ainda um exemplo:

Pensemos numa mulher. Uma mulher que trabalha, que é casada e que tem filhos.

Cada um destes atributos leva esta mulher a se enquadrar em relações sociais específicas, nas quais ela vai obter um status associado a este contexto de interação social (ou grupo). Podemos perceber também que em cada ocasião existem certas coisas que se espera sejam realizadas por ela, por conta da posição que ela ocupa em cada caso.

Vamos falar por enquanto apenas da relação dela com o marido e com o filho.

Frente ao marido ela ocupa o status de esposa. Nesta condição dela se espera um papel social específico. Se observarmos a ampla maioria das nossas famílias, podemos dizer desta mulher que é seu papel social o cuidado da casa.

Frente aos filhos, ela tem um status de mãe. Entre as funções que se espera, o comportamento que lhe cabe na condição de mãe, está o cuidado com os filhos. Veja na sua família, quem administra os remédios das crianças quando elas estão doentes?

Agora vejamos esta mulher como trabalhadores.

Na sala de aula falamos da evolução da função da comissária de bordo.

No início as companhias aéreas se assemelhavam as demais modalidades de transporte, ou seja, tinham uma tribulação basicamente masculina.

Quando se passou a regularizar a aviação civil, as companhias tinham que seguir a legislação e as empresas eram praticamente iguais, do ponto de vista do usuário não havia diferenças perceptíveis.

Lentamente as mulheres foram se introduzindo neste ambiente de trabalho. A primeira comissária de bordo foi contratada para desenvolver o trabalho de enfermeira. Depois de algum tempo as mulheres faziam parte de uma tribulação convencional.

A partir de dado momento, entretanto, uma companhia aérea resolveu dar as mulheres da tripulação um uniforme especial. Uma roupa mais curta e colorida. E passou também a fazer uma campanha de marketing explorando a condição da mulher como um atrativo para aquela companhia aérea.

Podemos perceber que o papel social associado ao status de comissária de bordo se alterou.

Passou a incluir certa simpatia ou tolerância para com as "gracinhas" dos clientes da companhia. Era a mulher comissária de bordo se tornando uma espécie de símbolo sexual.

Descreva os status sociais desta mulher. Descreva também os papéis sociais que ela é levada a assumir em função destes status.

Perceba também que os status sociais, e os papéis associados, que uma única pessoa ocupa, podem, em alguns casos, não ser conciliados facilmente.

Dados os padrões sociais da nossa sociedade, você saberia indicar quais status desta nossa mulher do exemplo teriam dificuldade em ser conciliados? Descreva e justifique.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Texto sobre o casamento

Este é um trecho do livro "Orgulho e preconceito", da escritora Jane Austen.

O livro faz uma exposição do casamento como instituição que orientava o destino das pessoas na Inglaterra do século XVIII.

Explora mais detalhadamente o casamento do ponto de vista das mulheres.

Considerando o trecho abaixo, comente o perfil da família que predominava naquela sociedade.

Se quiser ler mais trechos do livro, clique aqui


"O sr Collins não era um homem sensato, e a deficiência da natureza fora muito pouco compensada pela educação ou a sociedade; a maior parte de sua vida fora passada sob a orientação de um pai iletrado e avarento; e, embora pertencesse a uma das universidades, fizera apenas os períodos letivos mínimos necessários, sem firmar ali qualquer relação útil... No todo, [era] uma mistura de orgulho e obsequiosidade, presunção e humildade".

Mas porque Charlote se casaria com tal homem?

"Toda a sua familia, em suma, ficou exultante na ocasião. Nas meninas mais novas nasceu a esperança de fazer seu début um ou dois anos antes do previsto; e os meninos ficaram aliviados do temor de que Chalotte morresse solteirona. A própria Charlotte estava toleravelmente tranquila. Havia realizado sua meta, e teve tempo para meditar a respeito. Suas reflexões foram em geral satisfatórias. O Sr. Collins sem dúvida não era sensato nem agradável; sua companhia era cansativa e seu afeto por ela devia ser imaginário. Apesar disso, seria seu marido. Sem ter grande apreço pelos homens nem pelo matrimônio, o casamento sempre fora seu objetivo; era a única condição honrada para moças bem educadas de pequena fortuna, e, embora não garantisse sua felicidade, era por força a forma mais agradável de preservá-las da penúria. Essa segurança ela agora conquistara; aos 21 anos, sem nunca ter sido bonita, apreciava toda a boa sorte que isso representava".


.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

LIVRO DE SOCIOLOGIA

Caros

cliquem AQUI e acessem um livro de sociologia para o ensino médio preparado pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná.
O material é bom.

Aproveitem


.

Pesquise aqui