quinta-feira, 18 de novembro de 2010

S305 – AÇÕES AFIRMATIVAS

Vamos ao debate!

26 comentários:

  1. O assunto abordado na sala de aula nos últimos dias foi sobre as ações afirmativas.. irei dar a minha opinião agora sobre as cotas raciais nas universidades. Eu sei que muita gente critica o fato delas existirem, por julgarem que são exemplos de desigualdades sociais, já que uma pessoa branca é igual a uma pessoa negra, até ai tudo bem, mas ao meu ver não se trata disso.. E como bem já perceberam eu sou à favor das cotas.
    “A questão não é a existência ou não das cotas. O fundamental é aumentar o contingente negro no ensino superior de boa qualidade, descobrindo os caminhos para que isso aconteça.” Kabengele Munanga.
    Ele diz "tudo" nesse pequeno trecho, a sociedade sempre deu mais importância à pessoas que possuem mais privilégios, melhor dizendo, as que possuem uma boa renda. Por exemplo, por mais que digam :"não existem diferenças entre os alunos da escola particular com os da pública"... É claro que existe e as diferenças estão bem claras pra quem quer ver.. o cuidado com esses alunos que estudam em intituições privadas é muito maior, e acabam sendo mais preparados do que os alunos que dependem de um governo deficiente. Como vimos, não se trata só dos negros, mas também dos brancos pobres. As cotas dão oportunidades, é como se elas nos protegessem de uma luta que sabemos que não iriamos ganhar, pois os nossos adversários estavam mais preparados. As cotas universitárias nos ajudam a ingressar no ensino superior mais rápido.

    Rafaela França, turma :305, n°32

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  2. Do ponto de vista histórico, ressalto que no Brasil, após a abolição do regime escravocrata, em 1888, nunca houve impedimentos institucionais aos negros. É o contrário do que ocorreu em países como os Estados Unidos e a África do Sul, onde existiu claramente limites definidos para a separação de negros e brancos (por exemplo, o “Apartheid” na África do Sul). Ao abandonarem seus regimes segregacionistas, esses países procuraram amenizar a discriminação dos negros com a utilização de cotas raciais nas escolas e nos ambientes de trabalho. Entendo que essa prática seja inadequada para o Brasil pois, mesmo existindo em nossa sociedade uma discriminação silenciosa, ainda assim, há uma convivência pacífica no que diz respeito às diferenças raciais, além de que, qualquer forma de manifestação que enalteça ou faça a se justificar, à discriminação, tem sido reprimida nas formas da lei. Portanto, a adoção de um sistema de cotas raciais no país é, sim, a oficialização da discriminação racial.

    Por: Verônica Maria da Silva Eidan nº44

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  3. Thiago de Jesus Viana Abreu n° 43domingo, 28 de novembro de 2010 às 18:48:00 BRT

    O assunto abordado em sala , causa em mim opniões muita das vezes antagonicas umas as outras , mas sim, sou a favor de cotas existente à negros pois hoje tão quanto antigamente não se espera tanto que negros cursem faculdades , pois o quão é dificil ver um negro formado em medicina ou nutricão ou qualquer outra área médica , mas não tão somente estas áreas pois negro sempre foi conhecido como escravo ( ou atualmente empregado), mas creio eu que o termo " cotas para negros " seria algo tanto como depreciativo (excluindo-os do resto da população ) , o certo seria não criar cotas como citou minha amiga de turma , mas sim aumentar o contigente de pessoa o mais diversas possiveis , quebrando assim a discriminação não só a negros como outros povos .

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  4. A verdadeira intenção das cotas é levar ainda mais a humanidade a ser racista e preconceituosa. Porque ao falarmos de cotas para negros, de uma maneira ou de outra, estamos excluindo os brancos, pardos, índios, amarelos que são pobres, têm pouca ou nenhuma chance de ingressar numa universidade porque são desprovidos de recursos sociais e econômicos. O sistema de cotas é visto, mais uma vez, como uma maneira de tentar reparar o que foi feito com os negros desde a escravidão, tentar compensar aquilo que foi tirado deles durante muitos séculos, o direito à dignidade, o direito a terra, o direito a educação de um povo que tanto trabalhou nesta terra sem nada receber.
    Como citarei um verso da musica Rasta Corage de SOJA, “não defendo negros, não defendo brancos, defendo a verdade, o direito e tudo isso”.
    Todos somos diferentes, ninguém é igual, a não ser gêmeos idênticos, visto na ciência como iguais, mas ainda assim são pessoas que vivem e passam a ser diferentes, não da maneira biológica, mas da maneira social e psicológica.

    Jéssica Mariana. Nº21

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  5. Sou contra ao Sistema de Cotas pra Negros, pois, a meu ver, a diferença de etnias por lei acabaria por agravar o racismo já existente.

    Outro ponto a ser considerado é o fato de que é difícil definir quem tem direito à tais políticas. Alguns defendem o critério de autodeclaração, outros defendem a instauração de uma comissão de avaliadores que baseados em critérios objetivos e, principalmente, subjetivos – decidem quem tem direito às cotas. Esta não é um ponto pacífico, pois não há consenso sobre o tema. Em geral, as cotas raciais são voltadas para a população autodeclarada negra – podendo abranger os pardos que se declarem negros. Um caso ocorrido em 2007 na Universidade de Brasília reacendeu a polêmica, pois dois gêmeos univitelinos foram classificados como sendo de etnias diferentes. A partir desse exemplo, percebemos que o sistema de cotas precisa ser revisto.

    O professor José Arthur Giannotti da Faculdade de Filosofia da USP, declara: Sou contra as Cotas das Universidades, acredito que a criação de um fundo possa trazer os estudante das classes mais baixas para dentro das Instituições.Ou seja, já que o governo, com essa ação afirmativa, pretende igualdade entre o povo brasileiro, ele deveria mudar o sistema para que não só os negros tivessem vagas reservadas mas sim toda a classe menos favorecida que, sabemos, se encontra a maioria dos negros.

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  6. o comentário abaixo é de Tatiane Avelar n°42. Desculpa professor eu esquecir de me identificar.(contra as cotas)

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  7. Aprovado no congresso, o estatuto da desigualdade racial,aguarda sanção presidencial. Ele prevê alguns mecanismos de inserção social, como o Sistema Nacional da Promoção da Igualdade Racial (sinapir) e a liberdade religiosa. O texto foi criticado por muitos integrantes do movimento negro por deixar de fora temas polêmicos, como a cota em universidades públicas para afrodescendentes. Afinal seria justo o sistema de cotas para negros? Os favoráveis acreditam que o governo deve criar ações afirmativas aos grupos que são tratados com desigualdade no país, já os contra afirmam que isso cria distinções entre os brasileiros. Compondo a maior parte da população nacional, a etnia possui o rendimento educacional em torno de 50% menor que o dos brancos, segundo a síntese dos indicadores publicada em 2009. Seria a criação de cotas justa diante um país que busca a diminuição da desigualdade social? Logicamente não, porém não se pode esquecer que em 2008 com a criação das cotas para negros em universidades públicas o número de universitários foi de 28,7% quanto em 1997 somente 18% tinha acesso ao ensino superior. Em um país onde a descriminação racial ainda é notória, as cotas não seria uma forma contestação sobre a capacidade dos negros em relação a outras etnias? A redução da desigualdade começa na escola, com um ensino fundamental e médio de base, não serão as cotas que irão mudar a realidade educacional dos negros brasileiros.

    Ronaldo Barros n°36

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  8. Segundo Darwin todos nós pertencemos à mesma raça, a humana. O sistema de cotas criaria uma separação do negro em relação aos demais, passando a imagem de uma super proteção dos ‘coitadinhos’. Sou contra este sistema, pois não acredito que uma medida separatista desse tipo faça com que negros e brancos estejam em iguais condições e consiga assim superar um passado de desigualdades, muito pelo contrário, acho que só tende a piorar as relações já existentes. Além do mais, se fossemos criar cotas para todo grupo que se sentisse injustiçado, precisaríamos de cotas para pessoas pobres, para homossexuais, para imigrantes, ou seja, cotas para todo mundo. Acredito que o que resolveria seria um sistema educacional bom e igual para todos, onde desde jovens todo mundo tivesse as mesmas oportunidades e o que decidisse uma vaga na universidade não fosse a cor de sua pele e sim o seu conhecimento.

    Maisa Huayna Ferreira Nobre n° 26

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  9. "Eu tenho um sonho,um sonho de que o homem seja considerado não pela cor da sua pele,mas pelo conteúdo do seu caráter."
    Luther king
    O sitema de cotas,entende-se por uma medida governamental que cria uma reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para classes sociais mais desfavorecidas.
    Sou contra a esse sistema ,e concordo com a frase de luther king ,pois não é pela sua cor, negra,branca ou qualquer outra ,que deve colaborar para sua entrada em uma intituição educacional, e sim seu conhecimento e esforço.
    Apesar de muitos estudandantes,professores e outros dizerem que ,é uma forma de incluir aqueles que por muito tempo foram marginalizados, é o contrário pois , IGUALDADE é unificação , o mesmo para todos, e as cotas é uma ofensa a isso.
    Trata-se então de uma atitude discriminatória, pois se buscamos igualdade devemos tratar todos iguais independentemente de sua raça, até porque o interior vai muito mais além que o exterior.



    - Isabella Figueiredo; Turma 305Mat;N-19 .

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  10. Todos somos iguais, e como dizem muitos vamos todos por mesmo local, então não se tem necessidade alguma de ser estabelecido nem um tipo de cota que venha a privilegiar um ou outro.
    Ao meu ver tomando com exemplo as cotas nas universidades para negro, é um preconceito dos próprios negros contra eles mesmos, por não se julgarem capazes de superar ou se igualar ao branco, sendo que isso é uma mera imposição da sociedade. Deus criou os homens diferentes porém iguais, a mesmo capacidade que uma pessoa tem a outra tem também, porém muitas das vezes as pessoas se acomodão e simples mente não buscam desenvolver seu potecial.
    -Gustavo Melo Turma:305 matutino N°17

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  11. Esse sistema de cotas adotado pelo governo brasileiro foi criado com o intuito de promover a inclusão social, que ao meu ver, torna as classes e “raças” mais distantes uma das outras. Pois como diz Demétrio Magnoli em entrevista a Revista Nova Escola: “não há raça diferente na natureza (só há a humana), mas quando o Estado classifica um cidadão como pertencente a uma ‘raça’, essa diversificação de ‘raças’ passa a existir na consciência das pessoas”, dessa maneira, torna os indivíduos cada vez mais racistas e preconceituosos.
    Os jeitos certos de evitar as opiniões contras ou favoráveis é o Estado impor um sistema educacional digno para cada cidadão desde a fase da alfabetização.
    OS: Professor, esse tema deveria ser debatido novamente em sala de aula, pois tornaria essa atividade mais proveitosa.

    Yves Cavalcante, nº 45

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  12. Como já dizia uma celebre frase: O Brasil é um país criado por índios, construidos por negros para privilegios de brancos( Pablo Figueiredo).
    Está correto afirmar que vivemos em um país miscigenado, a questão da raça sempre foi um fator duvidoso, não se tem nada definido de que cor é essa ou aquela pessoa. A chegada das ações afirmativas, o debate em torno da questão das cotas raciais tem ocupado interpretações boas e ruins.
    Vista como uma medida tardiamente tomada, e que hoje fomenta mais preconceitos do que integrar algum setor da sociedade.
    Hoje, poucos negros conseguem chegar ao ensino superior, e posso citar um exemplo: “Antes de 2004, quando as cotas foram estabelecidas na Universidade Federal da Bahia, apenas 4% dos alunos do curso de Medicina eram negros, enquanto que, no estado, 70% da população se declaravam negra. É uma exclusão que não se vê igual nem na África do Sul, durante o Apartheid”. Sabemos que a sociedade é dividida em classes e a diferença prevalece mais que a igualdade, como o Brasil optou por um sistema econômico altamente concentrador de renda. Sem reivindicar com isso, sem lutar pela igualdade de direitos e pelos direitos universais não há como construir uma sociedade mais igualitária e justa.
    Embora a desigualdade educacional vista pelo ponto racial, até 1970 90% dos negros eram analfabetos, porque depois da abolição a escravidão, o Estado os abandonou, porém com os imigrantes o governo os acolheu de braços abertos. O país precisa dar um valor à diversidade étnica, a saída é a educação pública de qualidade e políticas temporárias de ações afirmativas, que diminuem a grande distância que ainda existe entre brancos e negros no país.
    As políticas de cotas são umas manobras também tramadas, que valem como entorpecentes para o povo que vive uma falsidade social e moral.

    Bruno Augusto Nº07 Turma:305

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  13. "As ações afirmativas visam combater os efeitos acumulados em virtude das discriminações ocorridas no passado." esse é o conceito que a Wikipédia nos informa. Então com base nesse enunciado irei desenvolver minha idéia sobre cotas para negros em faculdades que está incluído no estatuto da igualdade racial, que pra mim já é uma forma d preconceito!
    Agora pensemos... Se não houvesse essa diferença entre raças, esse estatuto não existiria certo? -Errado! Agora fica a dúvida no ar, mas por que errado? -Porque o homem sempre encontra uma forma de ser superior ao seu próximo, e no Brasil a realidade que afirma essa teoria é a do preconceito para com os negros, não só por eles terem sofrido em uma senzala, serem escravos, e etc., mas o branco vê nisso uma forma de conseguir argumentos para se destacar com mais facilidade, muitos dizem que não são racistas, até os próprios negros dizem que não são, mas como já relatei diversos casos de homens namorando com brancas por terem preconceito com sua própria raça e vice-versa, mesmo não sendo um preconceito explicito, mas o preconceito por menor que seja, existe dentro de cada um. É nisso que as escolas e instituições deveriam focar, em não só reprimir o preconceito das pessoas, e sim extinguir ele.

    O governo deveria oferecer oportunidades para os negros desde o princípio, e não somente depois que o cidadão já está quase formado mentalmente e socialmente. Desde crianças eles sofrem com o preconceito, muitos não possuem famílias com condições financeiras para arcar com as despesas necessárias para manter o filho em uma escola, muitos precisam largar os estudos para entrar desde já no mercado de trabalho, pelo fato de seus descendentes antepassados terem sofrido essa mesma repreensão. Quando a conclusão do ensino básico e médio é feita, encontra-se outro obstáculo, que é a ingressão em uma faculdade, então eles fazem o uso das cotas. Logo mais adiante, existem as dificuldades para entrar no mercado de trabalho, porque os brancos são vistos como seres limpos e os negros como seres sujos segundo relatos de algumas pessoas racistas. Quando os negros conseguem um emprego, sempre ficam um passo a trás dos brancos, por os mesmos serem mais bem vistos, uma tese totalmente estúpida a meu ver.

    Sandreane Correa Nº38, Turma:305 mat.

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  14. No meu ver as cotas são uma prova de discriminação só que pintada, não melhor mascarada, como algo que defende os negros. Mas que para mim faz recordar a época do apartheid na África do Sul, onde até para sentar nos ônibus os negros tinham seus lugares específicos. Pra que quantidade de vagas determinadas para negros, sendo assim não teria também para brancos, amarelos, vermelhos? Posso estar me equivocando com esta linha de pensamento, mas se a luta de tantos anos dos negros é para resultar nisso “cotas”, parece-me que foi em vão.
    No livro do sociólogo Demétrio Magnoli, emerge como um desvio estranho a tentativa de instituir uma classificação oficial de raças no Brasil, país cuja identidade nacional foi construída sobre a ideia da mestiçagem. Não se trata de mito: análises genéticas da população demonstram que o DNA de um brasileiro tem, em média, proporções iguais de heranças maternas de origem europeia, africana e ameríndia.
    Ou seja, então após essa pesquisa todos os brasileiros passarão a se inscrever as cotas nas universidades, já que são todos um pouco negros geneticamente.
    Até que considero o Estatuto um pequeno avanço, mas é só uma gota de água no oceano. Porque ainda há muito que se lutar e instituir, ou, erradicar, pois já que somos um país onde todos têm um pouquinho de cada herança, deveríamos deixar quaisquer diferenças de lado e vivermos como uma única raça sem discriminação por cor da pele, forma do rosto, do cabelo. Porque se isso não mudar logo passaremos por muitas dificuldades a longo prazo, impossíveis de se prever.
    Rauania Ribeiro, N° 34, Turma 305

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  15. Ações afirmativas do ponto de vista abordado acabam sendo isso : o estado (como uma instituição em geral,e falando no caso do Brasil,apesar de isso valer em todo o mundo) assumindo que é incapaz de garantir oportunidades relativamente iguais a todos,sendo essa sua obrigação.Assim,as Ações não são soluções para esse problema,mas uma remediação.É da natureza humana,e sem dúvida,da brasileira,deixar de encarar situações em busca de uma solução final,mesmo que isso seja a longo prazo,e ações afirmativas com certeza são um belo exemplo da nossa incompetencia e cretinisse naturais.
    Agora,tratando de uma determinada ação afirmativa : as tais quotas.Temos um problema : a exclusão de brasileiros do grupo étnico caracterizado como 'negro',de (geralmente) remota descendencia africana,ou de manolos de cor nativos da terra do pau-brasil,devido ao já secular racismo e preconceito,ao fato de muitos serem favelados e estarem á margem da sociedade,muitas vezes miseráveis abaixo da linha mínima de pobreza.Certo...e agora temos as ações.não é uma solução,já que não resolve o problema.os afro-descendentes continuam sendo excluidos das oportunidades necessárias para um determinado tipo de vida,que chamarei de 'decente'.quando digo decente me refiro á poder comer arroz,feijão e um pedaço de carne tres vezes por dia,todos os dias.falo tambem de poder tomar água encanada,comer uma maça e poder levar meus filhos a escola.falo em ver os moleques terem oportunidade em estudar em uma boa universidade.alias,no brasil É lei que todo brasileiro estude....irônico o país ser um com uma das piores taxas de ensino básico no mundo.ao menos lugares como Haiti são assolados por guerras e ctástrofes naturais constantes e agravadas.Aqui temos guerras com o tráfico,temos enchentes ou secas,mas nem de longe chega a ser tão destrutivo como lá.falo de saúde,segurança...falo de muitas coisas.Ainda a pouco falei que muitos estão em um estado marginalizado,mas não são todos.O que te torna negro ? o sangue já diluído de uma raça escravizada ? bem,isso foi há muitos tempo.A cultura ? bem,uma fração mínima dela foi trazida para cá. o fato da cor da pele que ja se confunde a um ponto em que muitas vezes você não sabe ao certo se é negro,branco,ou cor de ferrugem ? he...to aqui criticando as ações afirmativas chamadas quotas,mas não apresento uma solução.Bem,chegamos ao ponto : é uma coisinha simples,mas terrivelmente radical.basta igualarmos as oportunidades.Se você quer ir pra ufma,faça a prova.não tem estudo o suficiente,vá para a escola.não tem material,meios de transporte,alimentação,ne nada ? o governo dá.Dá ?é,nem sempre.Se o governo 'desse' o que nos é de direito,as ações não seriam necessárias.As ações afirmativas são um conjunto de problemas pequenos agrupados,mas ínfimos se comparados á um muiot,muito maior : a deficiencia de nossa sociedade.Então,o problema está em nosso sistema,e em nossa população.ou,em nossa raça.quotas são um "foda-se" desfarçado de pedido de desculpa.eu sou pálido,mas se comprovar que tenho um avó mais preto que o piche,então posso estuadar na ufma.mas,se não puder,vou ter que me virar pra fazer uma prova ridicularmente mal-elaborada e terrivelmente aplicada.é... Ordem & Progresso. Kevin Ferreira,N° 24. t 305

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  16. Desde muito tempo procura-se métodos para combater ou amenizar o racismo tanto no âmbito social quanto no psicológico humano.
    O conceito histórico de que o homem negro deve servir o homem branco,fundamentada desde o tempo da ecravidão,hoje se torna um mito que muitos(estado,órgãos)fazem questão de ressuscitar,implantando sistemas como por exemplo,os das cotas de negros nas universidades,como forma de compensação por esse tempo.
    Na minha opinião o sistema acima citado não atende a essa finalidade,pois coloca em evidência que negros não são capazes de ingressar em uma faculdade por si só,tendo que se submeter a um programa especial de inclusão que facilite sua entrada.
    Enfim,não deve haver beneficios a ninguém quando se diz respeito à seletivos,mas sim aprovação por mérito,indepentente de sexo,cor e religião.


    Por:Paloma Gomes Colins N°30 T:305

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  17. Olá, professor!
    Bom, eu sou totalmente contra as cotas,por que a meu ver elas não diminuem as desigualdades, pelo contrário. Pense comigo, se somos todos iguais por que então existe cotas só para negros e não para brancos? Isso faz com que os negros sejam tidos como incapazes de competir igualmente com os brancos e reforça o que os defensores dessa idéia tentam combater, que é a diferença.
    Se somos todos iguais, então temos que ser tratados de igual forma.
    Bom, essa é a minha opnião.

    SUZANNE DOS SANTOS JARDIM,N-41

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  18. Olá professor!!
    eu sou contra,por que as Cotas acaba deixando a impressão que os negros são inferiores ao brancos.entretanto ainda acaba gerando uma acomodação,pois deixa a impressão que o caminho da inclusão do negro a univrsidade é mais fácil.sei q realmente o Brasil "deve" ao negro,na sociedade brasileiira ainda reside preconceitos racistas,herança repugnante criada pela elite,deste a origem do brasil.
    Bem essa é minha opinião.
    RAYMISON DE SOUSA SANTOS NOBRE Nº 35

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  19. A questão da aceitação ou oposição em relação às cotas, é realmente algo bastante motivador para discutir, podemos levar várias considerações, quanto a esta aceitação.
    Logo de início colocaria em favor a questão de que realmente as cotas foi uma maneira que o governo encontrou de haver, uma maior quantidade de pessoas de cor negra nas faculdades, visto que até então era algo de difícil aparição. Não que era extinto, mas se continuasse dessa maneira poderia chegar a este ponto.
    Este fato pode ser explicado por inúmeros exemplos, entretanto, é quase que surreal, querermos comparar a jornada de um aluno, em que toda sua vida teve sua aprendizagem em escolas privadas, com um que estudou em escolas públicas, que muitas das vezes a mesma deixou a mercê o aprendizado deste aluno. É lógico que não podemos generalizar e afirmar que tal estudante passou em determinado vestibular pelo fato de ter estudado desde pequeno em instituições privadas, pois pelo que se pode ver atualmente existe um grande número de alunos de escolas privadas que não conseguem com o mesmo êxito de alunos de uma escola pública passar em um vestibular.
    Assim se prestarmos atenção a maioria dos estudantes que cursaram em escolas privadas, não todos, mas grande parte é branca. Não que pais negros não tenham tanto conhecimento como os pais dos alunos brancos mais sim por vários motivos, que estes tornam ainda mais complexo e longos minhas afirmações. Ao longo dos anos podemos perceber que a classe negra, ainda sim é desfavorecida quanto à branca, como já disse anteriormente não por falta de incapacidade, porém por um chamado Preconceito que acaba vetando os olhos dos empresários e os deixando cegos, quanto ao profissional, e se importando apenas com sua cor, e deixando de lado o conhecimento que tal empregado poderia dar a sua empresa.
    Tudo isso para dizer que não podemos de nenhuma maneira comparar quase que 14 a 15 anos de aprendizagem de alto nível com uma que também leva determinado tempo, mas que ao decorrer destes anos houve várias complicações que influenciaram para a precarização das instituições públicas.
    Fique bem claro que não estou afirmando, de maneira alguma, que os profissionais da rede pública, não são capazes de ensinar aos seus alunos aquilo que lhes foi repassado, porém que o próprio governo com suas diversas dificuldades de autonomia acabam não investindo em melhorias para a educação em nosso país.
    Ass: Zeliane de Jesus Silva Costa Nº46

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  20. Oi professor!a questão das cotas é bastante interessante,pois afeta diretamente o futuro de milhões de estudantes pelo Brasil
    à fora.As cotas em universidades para alunos da rede pública não deveriam existir,mas em virtude da realidade em que nos encontramos é uma forma justa de promover a igualdade de acesso ao ensino superior.Vamos compreender,por exemplo,um aluno que estudou desde a infância no Reino infantil(escola particular),não seria justa sua competiçao com um aluno de escola pública,não é que um seja melhor que o outro,mas sim,que o primeiro teve muito mais recursos,instrumentos,professores mais qualificados e preparados, ao seu dispor, o que provavelmente irá possibilitar ao mesmo um melhor processo de ensino-aprendizagem,estabelecendo uma vantagem muito grande em relacão ao aluno da rede pública.Ao meu ver "direitos desiguais aos desiguais"é a maneira mais eficiente e eficaz de realizar a redução do enorme fosso social existente no acesso à educação.Quanto aos negros é escancarada sua posição menos abastarda,economicamente falando,sendo dever do Estado promover,através da educação,uma inclusão destes indivíduos,quase sempre marginalizados da sociedade.
    Bem está é a minha modesta opinião!
    Aluno:Márcio Alves Costa ; nº28 ; turma:305

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  21. Não era possível imaginar as propostas de ação afirmativa num país onde há pouco tempo se negava os indícios de preconceito étnicos e de discriminação racial. Em dezenas de anos os movimentos sociais negros lutaram duramente para arrancar da voz oficial brasileira, a confissão de que esta sociedade é também racista. Embora o racismo esteja ainda muito vivo na cultura e no tecido social brasileiro, a voz oficial reagiu há pouco tempo aos clamores dos movimentos negros. O Estatuto da Igualdade Racial destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica, por meio de políticas públicas específicas para a superação da desigualdade. Bom professor, eu não sou contra nem a favor: 1º a pessoa que entra na universidade pela cota de negros, não que dizer q ela é incapaz de entra alto independente, Sim, porque primeiro ela faz a prova como todos e depois escolhe se que entra pela cota; 2º vivemos Numa sociedade racista, onde os comportamentos racistas difundidos no tecido social e na cultura escapam do controle social.
    Emilene Sousa Nº13 Tª305

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  22. As cotas para os negros surgiram com o objetivo de sanar as desigualdades raciais causadas pela escravidão.
    Ao meu ver as cotas servem para acentuar o sentimento de superioridade dos brancos em relação aos negros e passa a idéia de que os negros não tem capacidade de ingressar em uma universidade sem a ajuda das cotas.
    Sei que os reflexos que a escravidão deixou na sociedade e na situação em que se encontram a maioria dos negros ainda são muito grandes , mas precisamos esquecer o passado para que no presente não haja mais sentimento de racismo.

    Juliana Beatriz Nogueira Moreira Nº22

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  23. Verônica,

    eu vejo este link (terceiro parágrafo): http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-sistema-de-cotas-raciais-e-suas-implicacoes/33146/

    e fico me pergutando: por quê? por quê?

    ó céus...

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  24. Emilene,

    "eu não sou contra nem a favor"?

    a idéia era que saíssemos do armário....

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  25. Bom,
    As cotas universitárias foram criadas para espandir a entrada de pessoas da raça negra nas universidades, ao meu entender essa foi uma boa alternativa do governo para tentar resolver o problema da desiguadade no número de negros nas istituições.
    Porém com essa soluçao vieram vários outros problemas,o preconceito dos demais dentro da instituiçao, que não foram benefíciados pela cotas,e da sociedade que presupõe que pelo fato de terem sido beneficias esses indivíduos são inferiores aqueles que nao participaram , além das piadinhas tais como "entrou pela cotas néah?" ou até "olha cota aí gente", que eles tem de aguentar.
    Enfim, eu sou a favor das cotas se elas estão aí é porque um dia houve uma boa intençao, e ajuda a milhares de pessoas a ter um futuro direta ou indiretamente!!!
    Bom professor espero q eu tenha sido clara, e boa leitura ..rsrsrssr =D
    ..xau fofoO..
    ESTHER NAGIRA V. FERRIERA, N°14 (T=305 "DÃ")

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  26. sou a favor das cotas pois tal medida foi adotada com o objetivo de facilitar a entrada dos negros e pobres nas universidades.

    No entanto, vivemos num país multiracial. E isto, nesse sentido, nem é uma vantagem muito grande já que muitos brancos( filhos, netos ou bisnetos de negros) estão se aproveitando de sua descendência negra para entrarem nas universidades pelo regime de cotas.
    O que ninguém ainda compreende que não vai ser um regime de cotas que vai acabar com séculos de exclusão educacional.
    E não é na faculdade que tem-se combater o racismo, mas sim no ensino fundamental. É criando condições para que negros e pardos tenham consciência da exclusão a qual são submetidos e possam lutar contra as injustiças sociais desde pequenos por meio da inteligência. E isso não se constrói, não se faz na faculdade.

    É o Ensino Fundamental o responsável pela construção do caráter das crianças para que no futuro estas possam se tornar adultos conscientes e ativos na sociedade. É um equívoco muito grande tentar combater o racismo educacional na faculdade, sem a construção de uma base igualitária no Ensino Fundamental.

    O regime de cotas foi a solução encontrada pelos
    governantes para acabar com o racismo educacional, mas falha por não levar em conta que a conscientização racial deve ocorrer desde a infância.

    jessica gomes brito nº20 turma:305

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Olá,
Fique a vontade para usar este espaço, ele é seu.
Peço apenas que evite o plágio.
Este espaço só terá sentido se o seu texto expimir o seu pensamento.
No mais: Desus é bom, e isto basta!

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